Um caso de amor com Paraty | Pt. 3, Pão de Açúcar do Mamanguá

Depois da noite delícia no centrinho histórico de Paraty, acordamos no domingo bem cedo para tomar café.

Lá no hostel, o café da manhã é servido na frente da recepção então logo cedo demos de cara com o staff e com o Charlie que estava de folga nesse dia.

O plano inicial era ir para a Praia do Sono mas o Charlie estava de saída para a trilha do Pão de Açúcar do Mamanguá – se não me engano o ponto mais alto ali de Paraty, uma pedra parecida com o Pão de Açúcar carioca, óbvio – junto com o Matias (um argentino bonzinho que estava hospedado no hostel no mesmo esquema: trabalhando na recepção em troca de uma cama) e a gente resolveu se infiltrar nos planos deles.

Eu não tinha entendido direito onde é que a gente tava se metendo, só sabia que a gente ia fazer uma trilha íngreme de mais ou menos 45 minutos. Mesmo assim, topei.

O Charlie explicou que a gente ia pegar um ônibus até um lugar x, depois iriamos pegar um barco até outro lugar z onde fica a entrada da trilha.

7975770_7f9ac23cea_oPegamos um ônibus em direção a Paraty-Mirim, meia hora de curva esburacadas. Descemos no ponto final, uma praia deserta, sossegada, sem ondas, com uma casinha que também funcionava de lanchonete e alguns barquinhos de pescadores ancorados bem perto da areia. Negociamos com um barqueiro e ele topou levar a gente até a Praia do Cruzeiro onde fica a entrada da trilha.

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O caminho pelo mar foi maravilhoso. Subimos os quatro na parte de cima do singelo barquinho e fomos contemplando a vista. Chegando na Praia do Cruzeiro, aproveitamos para dar um mergulho nas águas calmas e verdinhas de lá. Fiquei encantada com a proximidade e altura das montanhas. Depois descobri que o Saco do Mamanguá é o único “fiorde” do Brasil, achei demais. Um dos lugares mais marcantes e serenos que já visitei.

1397720_606170602773428_1526702124_oComeçamos a trilha e essa parte foi hardcore. De longe a trilha mais cansativa que já fiz, extremamente íngreme. Paramos pra descansar em alguns momentos. Haja preparo físico pra subir direto.

Mas quando alcançamos o pico, todo o esforço valeu a pena. Me deitei na pedra e juro, eu estava me sentindo no céu. A vista lá de cima é maravilhosa e a sensação inexplicável. Lembro de pensar: “Se Deus existe, é nesse tipo de lugar que a gente se encontra com ele e não dentro de uma igreja…”.

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Ficamos um tempo lá em cima relaxando, jogando conversa fora… cheguei até a cochilar em algum momento. No horário marcado com nosso barqueiro, descemos a trilha para a praia. Mais um lugar que eu prometi voltar, com aquela sensação de “preciso mostrar isso pra outras pessoas”. Pegamos o barco de volta, naquele mesmo esquema, os quatro na parte de cima… exautos, mal conversamos. Eu passei o caminho inteiro absorvendo o máximo que podia daquele lugar, tão zen.

De volta a Paraty Mirim, pegamos o ônibus para Paraty. A gente ainda tinha algum tempo na cidade então tomamos um banho, arrumamos as malas e fomos comer algo. O Mati acompanhou a gente e depois fomos direto para a rodoviária. O Charlie sumiu no hostel e sequer tivemos tempo de nos despedir. Nunca mais falei com nenhum dos dois mas isso faz parte da arte de viajar, né?

E assim terminou o final de semana em Paraty.

Procurando Um Trampo Novo, A Saga | Quase um mês depois

Esse post é um desabafo quase imaturo. Quase, porque eu acho meio injusto ficar reclamando de trabalho, sendo que a maioria das pessoas do mundo tá numa situação muito pior que eu. Pelo menos eu tenho um trabalho e saúde e um lugar bem confortável pra morar e comida boa todo dia e pessoas queridas ao meu redor. Mas não totalmente, porque tenho meus motivos reais para estar insatisfeita e acho que a gente não deve se culpar por desejar o que deseja e a vida não foi feita pra gente se conformar e não correr atrás de coisa melhor, certo?

Faz quase um mês que escrevi meu primeiro post sobre a saga para encontrar um trampo novo. A meta de encontrar algo em um mês? Piada né?!

Em números, foram mais de 100 cvs enviados pelo vagas.com, mais uns 20 pelo Linkedin, 6 por e-mail para algumas pessoas-chave e mais alguns contatos pelo Facebook.

Os resultados? Quatro pessoas se disponibilizaram a me ajudar mas ainda não deram nenhum sinal de vida. Fiz uma entrevista em uma agência e não passei. E o resto tá pelo ar…

Em alguns momentos bate aquela sensação: “você é um fracasso” e dá vontade de chorar. Mas ainda bem que eu tenho amigos pra conversar e a maioria deles também tem falado bastante sobre o assunto com ênfase no “TÁ FODA”. Não tô sozinha nessa.

A vida no meu trabalho atual deu uma tranquilizada e tiveram alguns dias que eu nem cheguei a dar uma olhada nas vagas do dia. As vendas também estão melhorando – o que dá um ânimo maior para ir trabalhar. Mas essa história de não ter finais de semana tá pesando bastante.

Ano que vem tem 14 feriados e pensar que se eu continuar lá não vou aproveitar nenhum deles. Ai. Dói.

Sabe, trabalho deveria vir pra agregar aos momentos de lazer. Ou mais, deveria ser mais um momento prazeroso. Mas no meu caso, ele só tem me roubado a maioria desses momentos.

Eu ando conseguindo ‘dar um jeitinho’ nisso muito bem. Longe de mim dizer que não estou aproveitando a vida ultimamente, mas esse é o problema: tô vivendo de jeitinhos, de improvisos, de favores pra conseguir folgas. Não dá pra ser assim pra sempre.

Essa semana tem um dos raros feriadões do ano e eu tô cha-te-a-da porque não vou conseguir aproveitar com quem eu gosto.

Mas é isso aí, a opção “desistir” sequer existe, então bola pra frente…

#prontofalei

Livros que eu quero ler

Hoje é dia de livros. Tô com uns três empacados aqui em casa e decidi terminá-los essa semana! (menos instagram e pinterest, mais leitura, vou tentar!)
Tem tantos livros que eu quero ler que falta tempo e se eu ficar enrolando não leio nunca! Aproveitei pra fazer uma lista dos próximos, porque assim eu fico ansiosa pra ler esses logo e agilizo os que já estão aqui em casa.

1. Uma Constelação de Fenômenos Vitais
Tem alguns livros que eu escolho pela capa e esse é um deles. Vi ele na livraria outro dia e achei essa capa azulzinha maravilhosa. Ao vivo ele é mais bonito, tem uns detalhes metalizados… enfim, me apaixonei pela capa, fui ler um review e vi que a história é boa e bem recomendada, então ele é o meu próximo da lista.

2. O Círculo
Tá todo mundo falando bem desse livro, a história parece ser bem interessante, futurista, envolvendo uma empresa de tecnologia. Gosto do assunto e tô curiosa pra ler!

3. Piratas no Brasil
Esse eu achei outro dia passeando pela livraria. Como adoro qualquer história relacionada ao ‘mar’ achei interessante a proposta desse. Deve ser legal saber mais sobre esses loucos que se jogam em qualquer oceano atrás de tesouros e fortunas.

4. Como Ser Mulher
Folheei esse livro outro dia e achei bem engraçadinho. Trata o feminismo e assuntos tipicamente femininos de uma maneira meio sarcástica e leve, como deve ser.

5. Paixão Crônica

Gosto muito das crônicas da Martha Medeiros, são muito fáceis de ler e sempre trazem algumas reflexões interessantes. Esse é um livro de crônicas sobre amor, achei a ideia fofa, deve ser bom pra acalmar o coração.

6. O Capital no Século XXI
Por causa da facul, passei 4 anos da minha vida lendo livros de administração e economia. Cansei e quando a faculdade acabou, comecei a fugir de qualquer leitura relacionada a isso. Mas agora, quase um ano depois, eu ando me interessando por esses assuntos de novo, principalmente por causa das eleições – eu senti falta de ter mais referências sobre economia, pra organizar melhor meus pensamentos na hora de votar.
Vi esse livro na livraria outra dia e deu vontade de ler. Deve ser uma leitura difícil, do tipo que eu vou precisar ler algumas críticas e resumos antes pra ajudar a entender, mas é isso aí, tá na lista!

7. Não Sou Uma Dessas!
Esse livro é tipo uma biografia da Lena Dunham, aquela garota prodígio daquele seriado Girls, o Sex and The City dos tempos atuais. Acho Lena uma menina cool, que tem ideias e opiniões bem autênticas e coragem pra dar a cara a tapa nesse mundão de hoje. Quero muito ler esse livro e entender mais da vida dela.

Como escolher vinhos

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Contextualizando

Tem umas coisas interessantes acontecendo na minha vida ultimamente e uma delas me fez pensar em vinhos.

Eu sempre gostei de experiências sensoriais completas. E experimentar bebidas é uma das preferidas, talvez porque seja das mais acessíveis.

Qualquer pessoa normal nessa vida, tem uns copos legais em casa e consegue preparar uns tragos bonitos, geladinhos e saborosos. Coloca uma musiquinha agradável de fundo e pronto, temos uma experiência sensorial completa (ou uma festinha!).

Quando o assunto é vinho, fica mais fácil ainda. A bebida já tá pronta, né? Pega uma taça, abre a garrafa e vamos brindar!

Esses dias fui escolher um vinho pro final de semana e me lembrei que não manjava nada do assunto. Hahahaha. Aí pesquisei, pesquisei, pesquisei… E pra fixar o conteúdo (tipo estudando pra prova, sdds facul!), resolvi escrever esse post.

Então vamos lá…

Pra começo de conversa

Existem três tipos de vinho: tinto, branco e rosé.

Tinto – feito com uvas tintas, aquelas bem escurinhas e por isso deixam a bebida escura (oh, really?)
Branco – feito com uvas brancas (há!)
Rosé – mistura os dois e tcharam!

Quer saber se é mais doce ou não?

Procure o teor de secura na garrafa!

Seco – 0 a 5g de açúcar por litro
Meio Seco – 5 a 20g/L
Suave ou Doce – mais de 20g/L

Acompanhamentos

Pelo que entendi, vinho tinto é hot hot, vai bem com comidas mais pesadas, gordurentas ou se estiver friozinho, porque no geraaaaal, é mais ‘pesado’, logo ‘esquenta’ mais. E vinho branco é mais fresco, leve, vai bem com pratos doces, coisa e tal. É interessante também prestar atenção na acidez do vinho (faz a boca salivar mais) e na quantidade de taninos (deixa a boca seca). Por exemplo, se você vai comer algo que deixa a boca gordurosa, é legal escolher um vinho com muitos taninos pra dar uma equilibrada por ali. Raciocinio lógico e equilibrio, tudo nessa vida!

WTF is taninos?

Nas minhas pesquisas, li muitos sites falando ‘vinho tal tem mais taninos, bla bla bla’. Fui atrás e descobri que esses tais taninos são coisinhas – derivadas das cascas e sementes das uvas – que deixam aquela sensação de ‘comi banana verde’ na boca, sabe? Vinhos tintos tem mais taninos. Parece que não existe uma classificação de taninos nos vinhos, depende muito da uva, da colheita, da estocagem. Tem que ver rótulo a rótulo mesmo!

Mais coisinhas

Existem muitas outras coisas a se falar sobre vinhos, tipo: taças, variedade de uvas, como degustar, etc. Mas isso foi o que eu, pessoa leiga, achei suficiente saber pra brincar de escolher vinho.

Por fim, mas não menos importante

Depois da segunda taça, que diferença isso tudo faz? Na dúvida, escolha o rótulo mais bonito e seja feliz!

Essa foi a minha pedida pro final de semana e meus critérios de escolha foram:
– O cara da loja disse que é meio doce (meio seco), fácil de beber e combina com ‘jovens’
– Achei o rótulo bonitão
– É da California e tudo o que é de lá costuma ser cool, com esse vinho não deve ser diferente

Turistando hard em SP | Dia 2

Nosso segundo dia de turismo paulistano começou bem cedo. Fomos buscar a Lala e a Betinha na rodoviária do Tietê, voltamos pra casa e começamos a pesquisar um restaurante legal and que aceitasse VR (importante!) pra almoçar! Acabou que a gente não decidiu nada e então fomos pra Av. Paulista bater perna…

Eu vivo por lá, então a avenida nem é tão óóóó, que legal pra mim. Mas é um ponto importante da cidade e não podia ficar de fora do roteiro. Começamos pela estação Consolação e fomos andando… e andando, andando…

Paramos no vão do Masp pra umas fotos. Tava rolando algum tipo de ‘movimentação eleitoral’ por lá e o Luis achou curioso. Período pré-eleição é assim mesmo…

Depois atravessamos a avenida e demos uma voltinha no parque Trianon. Não sei, mas eu não gosto muito de lá. Tem uma vibe meio ‘empoeirada’, não parece um parque muito bem cuidado…

Seguimos andando sentido Paraíso. No meio do caminho eu lembrei da lanchonete A Chapa, na Alameda Santos. Todo mundo topou então fomos almoçar lá. Adoro hamburguer e o de lá é muito bom!

De lá pegamos um táxi – ninguém mais aguentava andar – e descemos pro Parque Ibirapuera, que dispensa apresentações, certo?

Algumas fotos e sorvetes depois, como era o primeiro dia da Bienal de Artes de SP e a gente é muito cult, aproveitamos para dar uma olhada. Tinha umas coisas interessantes… logo no começo o desenho de um mapa do artista Qiu Zhijie – “The Map of Utopia” – acho que foi o que mais marcou pra mim.

Outras instalações legais, algumas meio creepy, não que eu tenha entendido tudo muito bem, mas achei válido o passeio. Alias, sempre acho válido esses passeios cults e não acho que eles precisam fazer sentido. Tudo é bagagem e uma hora talvez você seja impactado por alguma outra coisa, que vai se conectar com a lembrança da arte X no seu cérebro e daí vai fazer sentido, surgir uma ideia nova, quem sabe? Tem que manter a mente aberta pra essas coisas!

Tava tudo lindo, tudo indo bem, São Paulo não tava parecendo uma cidade tão ruim assim… mas era uma sexta-feira, 17h, e a gente resolveu ir embora…

Nesse momento SP colocou as suas garrinhas de fora e mostrou sua verdadeira face.

Eu já falei que nosso principal transporte nesses dias era ônibus/metrô, certo?

Pegamos um ônibus pro metrô Ana Rosa, que por sorte a nossa não estava lotado. Ele andou por 5 minutos e parou no trânsito… e não andou mais… passou 10… 20… 30 minutos… e a gente mal tinha andando um quarteirão. Que caos! Comecei a ficar irritada. Eu tinha esquecido de como era o trânsito aqui em SP, fazia muito tempo que não precisava me locomover pela cidade nesses horários.

Peguei o celular e olhei Google Maps, vi que o metrô ficava a 15 minutos caminhando de onde a gente estava e falei:

“Tchurma, plano B. Eu sei que cês tão cansados, mas acho melhor a gente ir andando pro metrô, se a gente quiser chegar lá hoje!”

E fomos, com o humor pelas tantas já. E pegamos o metrô semi lotado, mas foi ok. Chegamos na Barra Funda, onde minha mãe iria buscar a gente. E ela demorou… 10… 20… 30… 40… 50 minutos, pra chegar. Culpa de quem? Do tal do fucking trânsito.

Enquanto a gente esperava pela minha mãe no terminal, o desespero começou a bater. O Luis me olhava com cara de “WTF??” enquanto dizia “Agora eu entendo porque você não gosta dessa cidade. Você precisa ir embora daqui. Logo!”. Ah, meu amigo, se fosse fácil…

Quase três horas depois, chegamos em casa. Exaustos. O humor em pedaços. Cada um tomou seu banho, minha mãe tinha feito um estrogonofe deli, jantamos e partimos pro litoral… E assim terminou essa história de passear por São Paulo. Fugindo daqui! Hahahaha.

Mas no final das contas, se eu queria que eles conhecessem SP como ela realmente é, atingi meu objetivo!

O que eu aprendi com “A culpa é das estrelas”

Às vezes eu me pego pensando qual o sentido dessa coisa toda, essa vida toda. Por que se esforçar por algo, por que construir algo, se sabemos que no final, vamos todos morrer e dessa vida nada se leva?

Às vezes também acordo insegura, com medo do que o futuro me reserva… “E se tudo o que tá perfeito hoje em dia, explodir daqui um tempo?”.

Antes eu simplesmente deixava esses pensamentos passarem… Hoje em dia lembro da Hazel e A Culpa É das Estrelas.

No filme, ela que tinha câncer, se questionava porque os pais dela faziam tanto por ela e nada por eles próprios, mesmo sabendo que uma hora ou outra ela ia morrer e a vida deles continuaria. Se preocupava com o que seria da vida deles depois que ela partisse.

Paralelamente ela se apaixona por um garoto que também vai morrer – antes dela – e ainda assim, não deixa de viver esse romance, mesmo sabendo que isso vai acabar logo. Quando ele morre, ela sofre, mas não se arrepende.

Em uma conversa com seu pai, depois do garoto ter morrido, ele diz “Valeu a pena ter lutado por ele, não?” e a partir daí ela entende porque os pais dela agem da maneira que agem e se conforta porque sabe que vai ficar tudo bem depois que ela se for.

No final do filme, fica a mensagem “Alguns infinitos são maiores que outros”. Entre o 0 e 1 existe um infinito de números. Entre o 0 e o 100, um infinito ainda maior. Mas independente do tamanho, são infinitos. O que pra mim significa que: algumas coisas na nossa vida vão durar pouco, algumas vão durar muito e no final tudo vai acabar, mas o que importa é o que essas coisas nos fizeram sentir no presente.

E é por isso que a gente se esforça, que a gente constrói… porque isso faz a gente sentir coisas boas. E quando essas coisas que fizeram nos sentir tão bem acabam, as lembranças confortam nosso coração.

Procurando Um Trampo Novo, A Saga | 50 Ways To Get a Job

Gente pára tudo! Se tem um motivo pra eu não ter saído do Facebook ainda, é porque às vezes algumas pessoas compartilham coisas brilhantes por lá… tipo isso aqui:

50 ways to get a job

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Funciona assim: eles sugerem 50 desafios que vão te ajudar a encontrar um trabalho novo, mas não qualquer – um que te traga dinheiro, felicidade e propósito. Esses desafios são divididos em 9 fases, que acredito eu serem as fases que as pessoas que estão procurando um trabalho possivelmente podem se encontrar. Você pode começar pelo começo ou porque qualquer lugar que se identifique mais com a fase da sua vida.

O criador do projeto diz que, “o conteúdo do site não vai fazer nenhuma mágica, mas se você se comprometer a fazer cada exercício com autenticidade e real esforço, você vai encontrar seu caminho, sua carreira ideal e um emprego”

Desnecessário dizer que os desafios são coisas que podem realmente te tirar da sua zona de conforto. Além disso eu achei bem interessante essa propostinha gamificada do site.

Tenho certeza que se você não encontrar um emprego que combine contigo no final disso tudo, no minimo é um baita treino de autoconhecimento.

Como tá PHODA achar um trampo nas maneiras convencionais, resolvi testar. Who knows? Se der certo, sucesso e um trampo novo. Se não der, foi divertido e conteúdo pro blog. Nada a perder.

Resolvi começar pelo começo mesmo. O desafio número 1 é “Map your current career path”, algo tipo “Mapeie a sua carreira atual”. São 6 exerciciozinhos que eu vou levar uns dias pra pensar e depois volto aqui pra contar.

Meu filme de surf preferido!

Quem me conhece sabe que eu sou a louca do surf. Adoro uma praia, acompanho os campeonatos, se eu não casar com um surfista, prefiro ficar solteira. Obviamente eu gosto de filmes de surf. Mas pra iiiisso, existem algumas peculiaridades…

Eu gosto de surf porque é bonito de se ver. Porque o surf, ao vivo, mesmo sem trilha sonora, tem uma vibe intensa, equilibrada, peaceful. Aquele tipo de coisa que a gente sabe que exige uma força do caralho, mas parece leve pra quem assiste. É algo que me acalma.

Por causa disso, não é qualquer filme com um cara mandando altas manobras em ondas grandes e qualquer punk rock estragando a vibe peaceful do surf que me agrada. Filme bom tem que ter roteiro elaborado, fotografia, trilha sonora perfeita. Pode ser que seja só frescura minha mesmo. As vezes acho que os diretores de surf esquecem desses detalhes e os filmes acabam saindo sempre meio iguais. Me dá uma preguiça.

Isso tudo é pra falar de um filme que eu acho completão: Castles In The Sky.

A primeira vez que eu assisti esse filme estava em Ubatuba, numa casa cheia de surfistas. Era uma sexta feira fria, a gente tinha acabado de chegar e o filme era pra dar uma “motivada” pro dia seguinte. (Porque às 6h da manhã começariam as buscas pelas melhores ondas da região, haja motivação!). Lembro que pirei, achei o filme lindo e intenso, a trilha sonora perfeita.

Por um tempo procurei essa sensação em outros filmes e nunca mais encontrei. Desisti. Aí hoje assisti um filme que achei mara: Endless Summer. Não foi a mesma coisa, mas eu adorei e surgiu uma pontinha de esperança de encontrar a sensação de Castles In The Sky em algum outro filme novamente. Já faz um tempo que eu não tô dando muita moral pra novas produções e talvez seja a hora de atualizar no meu repertório.

Mas claaaaro que antes de reiniciar as minhas buscas, eu fui assistir Castles novamente. Pra não passar batido, resolvi compartilhar por aqui:

Castles In The Sky – Filme Completo

Não consegui botar o player aqui mesmo porque o filme tá num site x =/

Um caso de amor com Paraty | Pt. 2, Trindade

Continuando a histórinha de Paraty…

Então fomos para Trindade…

Trindade é uma vilazinha bem roots em Paraty. A vibe lá é bem legalize, do tipo que existem restaurantes chamados “Cura Larica” e coisas do tipo. Também é cheia de lojinhas de artesanato e hippies vendendo arte na rua.

Ali por perto tem quatro praias legais. A primeira chama Praia do Cepilho, mais deserta e cheia de pedras, tem ondas boas pra surf. Como nossa pretensão não era surfar, passamos direto por essa e paramos na segunda, Praia dos Ranchos que tem uma estrutura mais ok de barzinhos e o mar é mais tranquilo.

775672_606167532773735_858581961_oEsticamos as cangas na areia e nesse momento a viagem começou a fazer mais sentido. Conversando com a Dani, percebi que a gente tava passando por momentos semelhantes nas nossas vidas e com as nossas famílias. Fazia muito tempo que eu não conversava com alguém que realmente me entendesse e que falasse coisas que fizessem tanto sentido pra mim também. Foi uma delícia passar a tarde jogando conversa fora com ela.

Deu fome e então resolvemos ir comer em um quiosque que fica no canto dessa praia. Pedimos algumas caipirinhas, lula, etc. Adoro comer de frente para o mar, o visual tava demais, a água verdinha. O mau humor do início da viagem? Eu nem sabia mais o que era aquilo!

Depois de comer fomos explorar um pouco a vila, entramos em algumas lojinhas… tentei garimpar alguma coisa, eu gosto muito de comprar em viagens, mas não achei nada.

Pra fechar o dia, andamos até a Praia do Meio e ficamos relaxando por lá na areia até o final da tarde!

IMG_3628Umas 18h pegamos o ônibus de volta pra Paraty e aproveitamos pra dar uma voltinha pelo centrinho.

Aí sim eu me apaixonei de vez! De noite o centro fica iluminado e mais charmoso ainda, cheio de gente na rua, mas sem ser lotado de uma maneira extrema… barzinhos aconchegantes com música ao vivo… uma pulsação de arte em tempo real – em cada esquina tem alguém fazendo um som, pintando ao vivo, uma delícia…

Entramos em algumas cachaçarias e dessa vez eu consegui comprar algumas coisinhas. Coisinhas alcóolicas muito úteis pra fazer caipirinhas! Hahahahaha.

Voltamos para o hostel, tomamos um banho rápido. Ainda bem que não tinha fila no banheiro. Já estava meio tarde e a maioria dos hóspedes ja tinha saído pra jantar.

Nos arrumamos e saímos pra explorar mais um pouco do centrinho. Paramos em uma hamburgueria fofa pra comer e depois fomos para uma sorveteria. Deliciamos nossos sorvetes assistindo um simpático casal estrangeiro se apresentar na rua – acho que eram peruanos. Eles tocavam Bob Marley com violão e uns instrumentos diferentes que eu não sei o nome, mas o resultado era ótimo!

1404574_606170412773447_371287384_oVoltamos semi-cedo pro hostel. Eu até queria esticar um barzinho e beber uma cerveja mas a canseira bateu e achamos melhor ir dormir pra aproveitar mais o próximo dia.

Turistando hard em SP | Dia 1

Em setembro o Luis, um amigo espanhol que conheci no Havaí, veio para o Brasil e a primeira parada foi SP.

Eu nunca achei aqui uma cidade legal pra turismo, mas a gente tinha dois dias inteiros pra aproveitar antes de partirmos para o litoral. Então juntei com a minha irmã que estuda arquitetura e tem um olhar mais aguçado pra coisas legais na cidade e montamos um roteirinho de turismo nível hard aqui em SP. Turismo nível hard significa que ônibus e metrô estavam incluídos como parte das atrações e muita caminhada a pé pelo centro da cidade também.

Acho que a melhor maneira de conhecer a essência de uma cidade é ter um dia de local, então mesmo essas partes mais complicadas não poderiam faltar, já que o trânsito e a mobilidade urbana são assuntos bem peculiares por aqui.

Escolhemos alguns pontos que a gente curte na cidade e organizamos as visitas em dois dias. Minha irmã adora construções e eu adoro lugares altos, por isso o nosso primeiro dia foi de edifícios: Altino Arantes e Copan.

A gente começou o nosso roteiro pela estação Barra Funda. A primeira parada: Estação Santa Cecília. Subimos a pé até o Mackenzie, onde encontramos a minha irmã. De lá seguimos a pé para o Edifício Altino Arantes. Passamos pela praça da República, Teatro Municipal, Shopping Light, Vale do Anhangabaú. Uma geral pelo centro de SP.

O Luis curtiu o fato dos faróis de pedestre do Centro terem imagens de pontos turísticos. Outra observação foi com a quantidade de empregos “nonsense” que existem por aqui. Como por exemplo, aquelas pessoas que ficam com bandeirinhas no trânsito sinalizando quando você pode atravessar ou não.

“Vocês têm emprego pra qualquer coisa”, disse.

“É por isso que a taxa de desemprego no Brasil é baixa!”. Não lembro se foi ele que disse isso, se fui eu ou se só pensei.

Mas o comentário vale uma reflexão, sem desmerecer qualquer tipo de trabalho, claro.

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Chegamos no Altino Arantes, que é o antigo prédio do Banespa, fizemos o cadastro na recepção e subimos! Eu já tinha visitado o edifício umas três vezes e acho uma pena só poder ficar lá em cima por 5 minutos com bombeiros de olho, achando que você vai se suicidar a qualquer momento. Mal dá pra tirar umas fotos legais. Pra piorar, a visitação não funciona de final de semana. Eu acho um absurdo, é tipo o Empire State Building de São Paulo (ok, menos! rs), tinha que funcionar! Tirando isso, a vista de la do alto é impressionante! Dá pra ver São Paulo inteirinha e ter noção da grandiosa bagunça que é a nossa cidade.

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Depois da visita, a fome bateu e então voltamos pra Republica andando. Escolhemos almoçar no Almanara, que é um restaurante árabe muito famoso e tradicional por aqui e a filial do centro, se não me engano, é uma das mais antigas. O mais legal de lá é que diferente das outras filiais, você pode escolher entre buffet, rodízio ou à la carte. Mas acho que depende do horário. A gente foi de à la carte mesmo! Os donos são a família da Gi, uma amiga que eu não vejo a anos, mas muito querida, e o restaurante do centro era o preferido dela. Acabou que eu peguei um carinho pelo lugar também.

Depois do almoço, fomos para o Copan, famoso edifício projetado pelo mais famoso ainda, Niemeyer, que também tem uma cobertura aberta pra visitação. Mas lá o esquema é diferente, não rolam visitas durante o dia inteiro, só em horários marcados, um de manhã e outro de tarde. Subimos na administração do prédio, fizemos um cadastro e um guia nos levou até lá em cima. O espaço do Copan é bem mais legal, muito maior e eles te deixam mais a vontade pra aproveitar a visita. Dá pra fazer umas fotos legais, mas a vista é quase a mesma que do Altino Arantes. São Paulo é São Paulo de qualquer ponto alto da cidade né?!
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De lá pegamos o metrô até a estação Faria Lima. A próxima parada era um happy hour com outro amigo em comum, porque vir pra São Paulo sem curtir uma noite paulistana, não é vir pra São Paulo, mas um barzinho de leve era o máximo que nosso corpo aguentava. Do metrô Faria Lima pegamos um táxi, porque nesse ponto, a gente não tinha mais condições de andar/pegar ônibus e em poucos minutos chegamos no Tatu Bola. O ambiente era agradável, rolava um sonzinho ao vivo que não incomodava e o teto era cheio de fitinhas do Senhor do Bonfim. Uma graça. Apresentamos as famosas caipirinhas para o Luis, comemos algumas coisas gostosas e lá pelas oito da noite voltamos pra casa! De ônibus!

No dia seguinte a Lalá e a Betinha (amadax amigax cariocax) chegariam cedinho e a gente precisava descansar porque o turismo ia continuar!